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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Jesus era casado? Fragmento de papiro alimenta debate.

Em fragmento escrito no século 4 no idioma copta leem-se as palavras "Jesus disse a eles: minha esposa..."



Um fragmento de um antigo papiro escrito no antigo idioma copta, e até agora desconhecido, contém frases que sugerem que Jesus tenha sido casado, numa descoberta que deve alimentar o acalorado debate sobre esse tema no mundo cristão.

A existência do fragmento do século 4, não muito maior do que um cartão de visitas, foi revelada na terça-feira (18) numa conferência proferida em Roma por Karen King, professora da Escola de Divindade de Harvard, de Cambridge (Massachusetts).

Nesse pedaço, leem-se as palavras: "Jesus disse a eles: minha esposa...".

"A tradição cristã por muito tempo manteve que Jesus não foi casado, embora nenhuma evidência histórica confiável exista para amparar essa afirmação", disse King em nota divulgada por Harvard.

"Esse novo Evangelho não prova que Jesus foi casado, mas nos diz que toda a questão só apareceu como parte dos inflamados debates sobre sexualidade e casamento."

Apesar da posição oficial da Igreja Católica de que Jesus nunca se casou, o tema reaparece regularmente - especialmente em 2003, quando da publicação do best-seller "O Código da Vinci", que irritou muitos cristãos por se basear na ideia de que Jesus se casou e teve filhos com Maria Madalena.

King disse que o fragmento, apresentado no Décimo Congresso Internacional de Estudos Coptas, representa o primeiro indício de que alguns protocristãos acreditavam que Jesus havia sido casado.

Roger Bagnall, diretor do Instituto para o Estudo do Mundo Antigo, em Nova York, disse acreditar que o fragmento, chamado por King de "O Evangelho da Esposa de Jesus", seja autêntico.

Análise: Mais especialistas ainda irão analisar melhor o fragmento e submetê-lo a testes, com especial atenção para a composição química da tinta. O fragmento, esfarrapado e amarelado, pertence a um colecionador privado anônimo, que contatou King para que o ajudasse a analisar e traduzir o material, que teria sido descoberto no Egito ou talvez na Síria.

King disse que só por volta do ano 200 a afirmação de que Jesus era solteiro começou a aparecer, por intermédio de um teólogo conhecido como Clemente de Alexandria.

"Esse fragmento sugere que outros cristãos desse período estavam dizendo que ele foi casado", afirmou ela, ressaltando que o papiro não comprova a existência de uma esposa de Jesus.

"A tradição cristã preservou apenas aquelas vozes que diziam que Jesus nunca se casou. O ‘Evangelho da Esposa de Jesus' agora mostra que alguns cristãos pensavam o contrário."

A análise de King deve ser publicada em janeiro de 2013 pela Harvard Theological Review. Ela já divulgou um esboço do trabalho (em inglês) e imagens do fragmento no site da Escola de Divindade de Harvard.



Fonte: Gazeta do Povo | Divulgação: Siri Bóia

Papiro sugere que JESUS era Casado (Assista o vídeo)


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entre a Fé e a Razão

Matéria coletada no sítio InfoEscola, elaborada por Miriam Ilza Santana:

O antagonismo existente entre a crença religiosa e a razão tornou-se evidente muito cedo na cultura ocidental. 

Imagem:  Trazendo a Arca

As maledicências à religião perpetradas pelos filósofos Heráclito, Pitágoras e Xenofánes, marcaram o rompimento entre as duas. 

Atenas obrigou o filósofo Anaxágoras a pôr-se em fuga para impedir que fosse condenado publicamente, suspeito de “conceber um novo deus”. 

Giordano Bruno – teólogo e filósofo de origem italiana – assegurava que “O uno é forma e matéria, figura de natureza inteira, operando de seu interior”, e acabou morrendo na fogueira por esta afirmação.

Para aquele que tem fé religiosa Deus existe, porém para a filosofia não basta ter fé, é preciso evidenciar que Ele existe de verdade. Para os fervorosos, Deus é um ser perfeito, dotado de bondade e filantrópico, que penitencia os maus e gratifica os bons. 

O poder espiritual aceita que Deus aja no universo efetuando milagres; para a filosofia, é necessário demonstrar com fatos, testemunhos, documentos, etc, que o espírito tem a faculdade de exercer influência sobre a matéria, e responder por qual motivo Deus, que tudo sabe, sendo capaz de realizar milagres, deixaria pendente o ordenamento do mundo criado por Ele mesmo. Uma vez completo, absoluto e infinito, por qual motivo instituiria um universo não espiritual, finito e defeituoso? 

Para o seguidor de uma religião o espírito é imortal e predestinado a uma existência prometida; a filosofia exige provas dessa eternidade. 

Para concorrer com as indagações da filosofia, o Cristianismo transformou-se em Teologia – ciência que versa sobre Deus -, converteu os textos da história santificada em teoria, feito que nenhuma outra religião conseguiu realizar. 

Não obstante este feito há certas crenças religiosas que nunca poderão ser compreendidas por meio do uso da razão, sem serem extintas. Não há uma maneira de provar que Deus tenha conversado com Moisés no Sinai, assim como também não há provas lógicas da virgindade de Maria, da Santíssima Trindade, etc. São credibilidades fincadas pela fé e por isso tornam-se enigmas que não podem ser questionados, transformando-se, assim, em dogmas. Por este motivo, Paulo diz que “a fé é um escândalo para a razão”. 

Há uma passagem na Bíblia que conta que Josué fez o sol parar com o objetivo de ganhar uma luta; deduz-se por esta passagem que o sol se move em torno da terra, a qual está inerte. Por se tratar de uma passagem da Bíblia, ela se torna incontestável. 

Essa “verdade” é contestada pela ciência de Copérnico, Galileu e Kepler. Pela Igreja, eles poderiam até contrapor uma teoria de cunho filosófico-científico conhecida como Geocentrismo, mas a história de Josué jamais poderia ser colocada sob dúvida. 

Por este motivo, a Igreja avaliou o Heliocentrismo – doutrina que concebe o sol como centro do sistema solar – como um disparate, um contra-senso. Tal ciência foi rejeitada e punida e levou sábios, como Galileu Galilei, ao julgamento do Santo Ofício. 

Historiadores, pessoas versadas no estudo das línguas ou da lingüística, e até mesmo antropólogos, realizaram pesquisas a respeito das tradições de toda a região que abrangia o Oriente Médio e o norte da África, e nela encontraram alusões incessantes ao pão, ao vinho, ao cordeiro sacrificado e ao deus que foi morto e ressuscitou. 

Estes elementos integravam os costumes agronômicos destes locais, acompanhados de cerimoniais de fecundidade da terra e de animais, ritos muito análogos aos que passaram a ser praticados na missa cristã. 

Por esse prisma, o cerimonial praticado na missa faz parte de um hábito agrário, oriental, africano, muito precedente ao cristianismo. 

Contudo, esta descoberta científica vai contra as veracidades cristãs, visto ser a missa pensada como uma ciência que trata das cerimônias e ritos da Igreja, a qual reproduz e relembra um conjunto singular e novo de eventos que dizem respeito à vida, paixão e morte de Jesus. 

A religião trata a filosofia como a ciência do contra-senso e da incredulidade, e a filosofia, por sua vez, denuncia que a religião é a única detentora da verdade, além de ser preconceituosa, desatualizada e intransigente. 

O que se conclui após esse embate entre a fé e a razão, a filosofia e a igreja, é que a verdade com certeza não se encontra na posse de nenhuma das duas doutrinas, mas é uma conquista progressiva do conhecimento científico, aliado ao saber religioso.

Fonte: InfoEscola | Divulgação: Siri Bóia

Uma breve história da Bíblia


Matéria coletada, na íntegra, no sítio InfoEscola, elaborada por Ana Lucia Santana:

A Bíblia é um dos livros sagrados da Humanidade, a interpretação religiosa da jornada humana pela Terra, do ponto de vista do povo judeu, narrada pelo próprio Homem, mas segundo a Igreja inspirada diretamente por Deus. Esta obra é considerada pelos estudiosos como uma fonte de alto valor literário. Ela deriva do grego Bíblos ou bíblion, significando ‘rolo’ ou ‘livro’. No latim da Idade Média, Bíblion alude a uma coleção de livros. A primeira pessoa a se referir à totalidade dos livros contidos no Antigo Testamento e no Novo Testamento com uma expressão única foi São Jerônimo, tradutor do Livro Sagrado, elaborado por volta do século IV, para o Latim – a Vulgata Latina -, batizando-a de ‘Biblioteca Divina’. A palavra ‘Bíblia’ foi adotada pelo Cristianismo a partir do ano 200 d.C. Segundo as diversas religiões cristãs, ela foi escrita por vários escribas, sacerdotes, reis, profetas e poetas, mais ou menos em mil e seiscentos anos.


Os textos bíblicos foram traduzidos para o hebraico, o aramaico, o grego, até chegar à atualidade. A Bíblia latina foi o primeiro livro importante a ser impresso pelo método desenvolvido por Johannes Gutemberg, no século XV. Assim, antes de 1500 ela já havia sido publicada em pelo menos seis línguas – alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão -, baseada na versão em latim. Em princípios do século XVI, manuscritos em grego e hebraico alcançaram a Europa Ocidental, tornando-se acessíveis para os sacerdotes. Estudiosos como Erasmo de Roterdã, responsável pela publicação da versão grega do Novo Testamento, lado a lado com a tradução latina, muito contribuíram para que se pudesse ler este livro na sua língua natal, mesmo que os originais de que Erasmo dispunha não fossem de total veracidade. 

A Igreja Católica Apostólica Romana determinou como oficiais 73 livros bíblicos, 46 integrantes do Antigo Testamento e 27 do Novo. A Bíblia Católica tem sete livros a mais no Velho Testamento do que as versões adotadas por outras religiões cristãs e pelo Judaísmo – são os chamados Deuterocanônicos ou livros do Segundo Cânon, quais sejam, Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque, tidos como apócrifos por algumas igrejas. Esta Bíblia também traz alguns fragmentos a mais nos livros de Ester e Daniel, considerados Protocanônicos, ou do Primeiro Cânon. Os textos mais antigos das Sagradas Escrituras, descobertos até a atualidade, são um pergaminho escrito por Isaías em hebraico, que data do século II a.C., encontrado em 1947 nas cavernas do Mar Morto – parte dos famosos Pergaminhos do Mar Morto -, e um papiro no qual se vê um trecho do Livro de João 18.31-33, 37, 38, também do século II a.C. 

Originalmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos. Os capítulos foram criados pelo Professor Stephen Langton, em 1227 d.C, para tornar mais fácil e fluente a leitura e também menos complexa a tarefa de localizar citações. Em 1551 Robert Stephanus percebeu que era fundamental implementar subdivisões nesta obra, e assim elaborou os versículos. Antes da criação engenhosa de Gutemberg, a Bíblia era preparada artesanalmente, e assim poucos tinham a possibilidade de adquirir este livro, extremamente raro na época. Percebe-se a importância da invenção da gráfica, que tornou esta obra, agora publicada em vários idiomas, popular e acessível para cada pessoa. Somente em 1748 d.C. surgiu uma edição bíblica na língua portuguesa, a partir da Vulgata Latina. 

A publicação da Bíblia em uma maior escala teve várias implicações religiosas, já que a Igreja, durante muito tempo, pretendeu ter o monopólio dos textos bíblicos, podendo dispor sobre seu conteúdo como bem entendesse. Este foi um dos pontos capitais das reivindicações luteranas durante a Reforma. A partir de então, tornou-se possível interpretar de formas diversas as Escrituras Sagradas, com a conseqüente formação de novas igrejas e seitas, a princípio combatidas ardorosamente pela Igreja Católica, mas com o passar do tempo toleradas por suas autoridades. 

A Ciência tem visto a Bíblia como uma fonte de conhecimentos históricos muito importantes, e várias narrativas serviram de base para pesquisas e descobertas da Arqueologia nos séculos mais recentes. Suas informações são comparadas a outros documentos atuais, uma vez que os textos nela contidos são frutos de uma visão de mundo inerente a um povo, uma cultura que acredita ser a eleita de Deus. Sua autoridade histórica também é inquestionável, já que vários países nasceram inspirados por suas páginas, como os EUA, e outras tantas culturas foram extintas em nome das interpretações cristãs de seu conteúdo, como os Incas, Maias, e tantos povos indígenas. 

A Bíblia já foi escrita nos mais variados materiais, como a pedra – inscrições egípcias e babilônicas de 850 a.C.; argila e cerâmica, descobertas na Ásia e na Babilônia; madeira, durante muito tempo utilizada pelos gregos; o couro; o papiro, de fibras vegetais; velino, elaborado com a pele do bezerro ou do antílope, o mais comum dos manuscritos, ou o pergaminho, feito com pele de ovelhas e de cabras, mais raro; papel, o veículo mais usado atualmente; e formas contemporâneas, como o CD, o CD-Room e a Internet.


Fonte: InfoEscola | Divulgação: Siri Bóia

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Processadores Intel de 32 Nanômetros



Curiosidades sobre Os Processadores Intel de 32 Nanômetros

1. "Nanômetro" é uma unidade de medida usada para coisas muito, muito pequenas. Para entender o quão pequeno é um nanômetro: pegue uma régua e faça um traço de 1 centímetro. Agora divida o traço em um milhão de partes iguais. Cada parte terá um nanômetro de comprimento.

2. Em outras palavras, um nanômetro é tão pequeno que é preciso um bilhão deles para formar um metro. Um bilhão é um número imenso. Uma pilha com um bilhão de folhas de papel teria 100 km de altura. Se você pudesse dar um bilhão de passos em linha reta, você daria a volta ao mundo 20 vezes.

3. O transistor original fabricado pelo Bell Labs em 1947 era grande o bastante para ser montado à mão. Hoje, mais de 60 milhões de transistores de 32nm cabem na cabeça de um alfinete¹.

4. O primeiro processador que a Intel lançou, em 1971, funcionava com uma freqüência de 108 KHz e possuía 2,300 transistores, sendo que cada transistor tinha dez micrometros (um milionésimo de um metro) de tamanho. Em comparação, o novo processador Intel® Core™ i5-661 funciona com freqüência de 3,33 GHz e possui 559 milhões de transistores de 32 nanômetros.

5. Ou seja: os processadores hoje possuem mais de 243 mil vezes mais transistores, que por sua vez são mais de 312 vezes menores, e funcionam com uma freqüência mais de 30 mil vezes superior. Nada mal para menos de 40 anos de evolução, não?

6. No fim das contas, levando em consideração todas as novas tecnologias desenvolvidas pela Intel, a família totalmente nova de processadores Intel® Core™ é 4,767 vezes mais rápida do que o primeiro processador da Intel, o Intel 4004.

7. Isso significa que, se não fossem os esforços incansáveis dos cientistas da Intel para diminuir o tamanho dos transistores, um smartphone precisaria ter o tamanho de uma geladeira para realizar todas as suas funções.

8. Mais de quatro milhões de transistores de 32nm caberiam no ponto ao final dessa sentença².

9. O vírus da gripe mede cerca de 100nm. Seria possível colocar três transistores de 32 nanômetros dentro de um único vírus.

10. Um transistor de 32nm contém portas tão pequenas, que caberiam Três mil delas ao longo da espessura de um fio de cabelo humano³.

11. Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, publicou em 1965 um estudo onde previa um passo acelerado na evolução dos transistores. Segundo ele, o número de transistores em um circuito dobraria a cada dois anos. Esta previsão ficou conhecida como "Lei de Moore", e continua válida até os dias de hoje.

12. Se uma casa típica tivesse encolhido na mesma proporção que os transistores, você não poderia vê-la sem o auxílio de um microscópio. Para ver algo de 32nm a olho nu, seria preciso ampliar o chip até um tamanho superior ao de uma casa4.

13. Os transistores do processador Intel® Core™ i5 agem como interruptores controlando o fluxo de elétrons dentro do microchip. Conjuntamente, eles são ligados e desligados mais de um trilhão de vezes por segundo.

14. Um único transistor de 32nm pode ser ligado e desligado mais de 300 bilhões de vezes em um segundo. Você levaria cerca de quatro mil anos para ligar e desligar um interruptor o mesmo número de vezes manualmente5.

15. A Intel já fabricou mais de 200 milhões de CPUs usando os transistores high-k/metal gate – o tipo usado nos processadores de 32nm – desde que a tecnologia entrou em produção em novembro de 2007. Isso significa o equivalente a 50,000,000,000,000,000 (50 quadrilhões) de transistores, ou mais de sete milhões de transistores para cada ser humano na terra.

16. Se Usain Bolt, o "Homem Mais Rápido do Mundo", corresse na prova dos 100 metros dando passadas de 32 nanômetros, ele precisaria dar 3,125,000,000 passos para completar a prova.

17. Se o ritmo das inovações das viagens espaciais tivesse aumentado no mesmo ritmo da Lei de Moore desde 1971, você já poderia viajar na velocidade da luz, a mais de um bilhão de quilômetros por hora, e provavelmente estaria lendo isto de alguma colônia de férias em uma das luas de Saturno.

18. O processo tecnológico da Intel usa uma porta com altura de 0,9nm. Um pedaço de papel normal tem cerca de um mm de espessura. Seria preciso empilhar 111,111 portas para igualar a espessura de uma única folha de papel.

19. Comparada ao primeiro microprocessador da Intel, o 4004, lançado em 1971, cada transistor em uma CPU de 32nm usa quatro mil vezes menos energia. O preço por transistor diminuiu cerca de 100 mil vezes.

20. O preço por transistor em um chip diminuiu dramaticamente desde que a Intel foi fundada em 1968. Algumas pessoas estimam que o preço de um transistor já custe praticamente o mesmo do que um caractere de um jornal impresso.

21. Como resultado, os processadores Intel estão saindo dos computadores e passando a integrar todo o tipo de dispositivo conectado. Em breve, a sua TV, seu carro, seu celular e demais equipamentos com acesso a Internet, todos contarão com esta incrível tecnologia. Até 2015, serão mais de 15 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo.

22. Apesar de toda a sua enorme importância para a vida moderna, a matéria-prima básica da qual os processadores são construídos é um material semicondutor chamado silício. O silício é o oitavo elemento químico mais comum no universo e o segundo mais comum na superfície terrestre, logo após o oxigênio.

23. O processo de fabricação envolve cristais ultra-puros de silício, que são gravados através de um processo fotoquímico. Com o uso de elementos químicos que reagem a luz e lentes supersensíveis, os cientistas da Intel são capazes de construir transistores cada vez menores e mais eficientes.

24. Quando você fabrica alguma coisa em escala nanométrica, caso dos chips da Intel, um grão de poeira sobre o seu chip é o equivalente a jogar uma montanha em cima da construção de uma casa. Por conta disso, as salas onde a Intel fabrica seus chips estão entre os ambientes mais limpos do planeta.

25. Um ambiente urbano "comum", por exemplo, possui mais de 35 milhões de partículas – entre poeira, micróbios e vapores – para cada metro cúbico de ar. Um centro cirúrgico de um hospital possui cerca de 100 mil partículas estranhas por metro cúbico de ar. As "salas limpas" nas fábricas da Intel, no entanto, possuem apenas dez partículas estranhas por metro cúbico de ar!

26. Ou seja, o ambiente onde os processadores são fabricados é dez mil vezes mais limpo do que uma sala de cirurgia e mais de três milhões de vezes mais limpo do que a sala de sua casa!

27. Para manter o altíssimo grau de limpeza dentro de um dos laboratórios da Intel, todo o ar dentro das salas é filtrado cerca de dez vezes por minuto.

28. Tudo dentro de uma sala limpa – maquinário, ferramentas, e até a roupa dos trabalhadores – é fabricado com processos especiais, de forma a liberar a menor quantidade possível de contaminantes no ar. São os materiais mais "anti-sujeira" já criados.

29. Para você entrar em uma dessas salas limpas, você precisa usar uma roupa especial, a "bunny suit". O procedimento para vestir uma "bunny suit" e entrar na sala limpa possui mais de 40 passos distintos que devem ser seguidos à risca.

30. Se você tivesse que vestir uma "bunny suit", levaria provavelmente de trinta a quarenta minutos para completar o processo. Os funcionários que trabalham diariamente nas fábricas da Intel conseguem finalizar a preparação em menos de dez minutos.

31. Embora os transistores de 32nm sejam absurdamente pequenos e eficientes, a evolução continua. A Intel já apresentou transistores funcionais com 22nm de tamanho.

32. Tudo isso é apenas o começo. Você pode embarcar com a Intel em nossa "máquina do tempo" e descobrir como será o futuro do entretenimento, das comunicações, da saúde, do transporte, da moradia e do meio ambiente visitando o site www.intel.com.br/futuro.

domingo, 16 de setembro de 2012

Saiba o que é internet 4G

Principais diferenças entre 3G e 4G estão na velocidade de conexão e no carregamento de dados 


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) leiloou lotes para oferta de telefonia móvel 4G (quarta geração). Dos lotes com área de prestação nacional, as empresas vencedoras foram Claro, Vivo, Tim e Oi. Porém, das quatro faixas nacionais, aquelas com maior capacidade foram conquistadas pela Claro e pela Vivo.

Mas, afinal o que é internet 4G?

Chamada de quarta geração da internet móvel, a 4G é sucessora da 3G e as principais diferenças entre elas estão na velocidade de conexão e no carregamento de dados que poderá ser cerca de 10 vezes maior se comparado à terceira geração. Contudo, as operadoras brasileiras que comercializarão o serviço no País ainda não divulgaram qual a velocidade real da internet 4G que será oferecida aos consumidores.


Uso de novas aplicações

Com o aumento da velocidade, o internauta poderá utilizar novas aplicações de conteúdo multimídia (integração de diferentes modalidades de mídia como gráficos, imagens, textos, audio e animação).

Dependendo da velocidade oferecida, o usuário poderá ouvir músicas diretamente pela internet, sem interrupções, e baixar vídeos em alta definição em poucos minutos. Além disso, ele também poderá fazer videoconferências diretamente do celular e armazenar vídeos no computador, ao mesmo tempo que as imagens estão sendo captadas pela câmera.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
De acordo com a Anatel, as empresas selecionadas para prestar o serviço 4G deverão ofertá-lo no ano que vem em todas as cidades sede da Copa das Confederações. Para 2014, o serviço deverá ser disponibilizado para todas as sedes e subsedes da Copa do Mundo e todas as capitais de Estados e municípios com mais de 500 mil habitantes. Até o fim de 2017, municípios com mais de 30 mil habitantes deverão ser atendidos.

Fonte: IDEC

7 regras básicas para saber se o seu terno serve

Encontrei, no site Tecmundo, este guia para conferir as medidas certas para o seu paletó e calça. Um artigo de Maria Luciana Rincon Y Tamanini de 13 de Setembro de 2012.

(Fonte da imagem: Esquire)
Não adianta nada você comprar um terno superbonito — e caro — se a peça não cair bem em você. Entretanto, nem sempre é fácil saber se o paletó e a calça realmente serviram como deveriam, não é mesmo? Afinal, são tantas medidas e modelos...

Foi pensando nisso que o pessoal da revista Esquire publicou um guia com sete medidas simples para que você não erre mais e não saia por aí parecendo o Didi Mocó. Confira:

1. Ombreiras: elas sempre devem acompanhar os seus ombros, e nunca ultrapassá-los;

2. Ajuste: sua mão aberta deve deslizar com facilidade sob a lapela enquanto o primeiro botão — ou o do meio — estiver abotoado. Se você usar o punho fechado, o paletó deverá ficar repuxado na altura do botão;

3. Botões: o botão do meio — no caso de paletós com três botões — nunca deve ficar abaixo do seu umbigo e, no caso de paletós de dois botões, tome como referência o primeiro deles;

4. Comprimento: para saber se o comprimento do paletó está certo, feche os punhos e verifique se a barra fica na mesma altura das articulações dos seus dedos;

5. Mangas: as mangas do paletó devem ficar na altura em que a base do seu dedão se encontra com o seu pulso;

6. Camisa: aproximadamente 1,5 centímetros da manga da camisa devem ficar visíveis sob a manga do paletó;

7. Barra da calça: a barra deve ficar cerca de 2,5 centímetros do chão.